Wicked Wisdom

De facto, como já foi referido neste precioso blog, o Nu/New-Metal há muito que findou, por isso poder-se-ia pensar que não haveria nada de novo ou de interessante digno de registo neste estilo. Porém existem casos que nos parecem querer dizer muito timidamente o contrário; seja o nu-metal industrial dos Ho-Chi-Minh, o regresso dos Limp Bizkit e dos Spineshank, ou mesmo a prosperidade actual de Slipknot ou Disturbed.

A banda Wicked Wisdom parece outra prova tímida de que algum tipo de ressurreição está acontecer no cenário metal. E tímida, apenas porque o seu alcance de popularidade ainda não foi muito grande, já que as polémicas e factos duvidosos em volta da banda parecem querer transformá-la em algo mais mediático. Formados em 2004, por Jada Smith, mulher de Will Smith, os Wicked Wisdom aparecem num ano em que os grandes monstros do nu-metal começam a afrouxar, o que não impede porém que alguns meses após a sua formação, a banda ganhe a oportunidade de abrir, imagine-se, concertos para Britney Spears. O seu som, não muito distante do nu-metal de Otep (talvez sem a crosta artística da vocalista) parece, no entanto, convencer Sharon Osbourne, que os leva ao 2nd Stage do seu festival familiar, Ozzfest, causando forte desaprovação por parte da comunidade metaleira.

As duras críticas de que são alvo, com acusações de não serem uma banda de metal a sério, chegam mesmo a levantar petições para que a banda não faça parte do festival e, Will Smith, ameaça aparecer em palco caso estes sejam impedidos de actuar. Mas o certo é que a prestação da banda fica bastante afectada e, fartos de serem vaiados pelo público, os Wicked Wisdom não ficam até ao fim no Ozzfest.

Apesar falta de credibilidade que a banda tem conseguido arrecadar desde o início, Jada parece não querer desistir, e o seu novo álbum está aí para ser degustado…ou não.




Wicked Wisdom
Formação: Jada Pinkett Smith (vocal), Pocket Honore (guitarra e vocais), Rio (baixo e vocais), Cameron 'Wirm' Graves (guitarra e teclados)
Discografia: My Story (2004), Wicked Wisdom (2006), Wrath Of The Wicked (2009)
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Xmas Time!

Pois aqui vão os votos de um Natal super (new) metaleiro! Esta é a prenda que deixo no vosso sapatinho.

Excelente música e vídeo!

'Ghostflowers' é o primeiro single retirado do álbum 'The_Ascension' dos Otep, lançado em 2007 pela 'Capitol Records'. Á frente da banda está a carismática Otep Shamaya, que desde o seu início, em 2000, tem-se pronunciado de uma forma bastante activista contra o capitalismo e a governação americana.

O Barómetro Nu-Metaleiro

Dope

Pegar no estilo de Marilyn Manson e Rob Zombie e juntar uns apontamentos à la Korn até que poderia resultar em algo de interessante a ser utilizado por uma banda como os Dope. Mas só porque estávamos em pleno ano 2000 e porque ideologias de revoluções feitas de strippers e drogas leves ainda pegavam quando Marilyn Manson era chocante.

Se já é uma tontice tipicamente americana continuar a apostar em tópicos que só Mr. Manson conseguiu manejar com destreza e inteligência, considerar um orgulho que a música ‘Die MF Die’ (Die Motherfucker Die) faça parte da playlist de tortura utilizada pelos soldados americanos no Iraque, revela-se uma tontice ainda maior.
Já são poucos os que no Ocidente tem paciência para aturar uma banda com nome de narcótico, e Edsel Dope e companhia pensará porventura que o caminho a seguir é divulgar o nome da sua banda pelo Médio Oriente.
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Disturbed

Andaram muito tempo a convencer meio mundo com patranhas de que se tratavam de uma banda de hard rock dos anos 80, e não de Nu-Metal como eram acusados, e lá acabaram por conseguir que a sua duvidosa história fosse creditada. Os Disturbed apresentam-se em 2009 cada vez mais fortes e imponentes, tentando provar não serem mais uma banda saída de um cenário popular. Pelo menos foi o que transpareceram com a intensa tour feita pela Europa durante o Verão, como cabeças de cartaz nos principais festivais metaleiros. Vinnie Paul (Pantera, Hellyeah) já afirmou que o futuro do heavy metal americano estaria nas mãos dos Disturbed. É porque sim…
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Soil

Poderá parecer estranho que uma banda aquando da sua formação pratique death metal técnico (sim, death metal!) e que no álbum seguinte se apresente com um som não muito distante dos horizontes de Godsmack, Staind ou dos supra-citados Disturbed. No entanto se falarmos em ‘contrato com editora’ a estranheza poderá esvair-se rapidamente.
O certo é que isto não impediu que os Soil continuassem a lançar trabalhos de qualidade dentro do estilo que adoptaram e o novo registo será prova deste facto – apesar de não ser nada de brilhante, é um álbum interessante e coeso, o que já não é nada mau dentro deste género.
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Mudvayne

Vamos lá esclarecer uma coisa; os Mudvayne são a minha banda favorita! Por isso torna-se difícil falar deles, ainda por cima quando eu os considero a melhor banda de Nu-Metal. Poder-se-á achar estranho só agora lhes dedicar um post, quando os considero a melhor banda de Nu-Metal, mas o certo é que os Mudvayne não tiveram assim uma função tão importante para a história do malogrado estilo, ao contrário dos Korn ou Coal Chamber.

De facto, os Mudvayne já apareceram algo tarde no cenário new-metaleiro (2000), mais propriamente na segunda vaga de bandas de Nu-Metal, aquela que trouxe mais lixo do que propriamente qualidade. No entanto, a banda de Chad Gray foi das poucas coisas realmente interessantes que escaparam a esse reduto, representando a vertente mais progressiva e alternativa do género. Além disso, mostraram que o estilo poderia crescer em técnica e qualidade, sem ficar naquele conjunto de bandas pré-fabricadas que serviram de entretém à programação da MTV.


Com o primeiro álbum, L.D. 50, o vocal competente de Chad Gray, o excelente trabalho de baixo e bateria provou não serem uma mera cópia de Slipknot como inicialmente foram acusados, tornando-se este álbum num clássico do género. Contudo, há muito que estes desistiram de mostrar as suas habilidades na construção de músicas, e os seus últimos registos têm ficado cada vez mais aquém.

Com o segundo álbum, The End Of All Things To Come, a banda abre novos caminhos para a sua sonoridade, que apesar de tudo, será a partir daí que a banda regista uma linha de queda cada vez mais abrupta. Em Lost And Found, lançado em 2005, a banda aposta em demasiados rádio hits e o característico nível de progressividade que os Mudvayne continham afrouxa demasiado. Depois, The New Game, em 2008, não abre nenhum jogo nem estratégia nova e cai na monotonia do ‘já-ninguém-lhes-liga’.


E agora, com o novo álbum a ser lançado a 22 de Dezembro, que esperar dos Mudvayne neste momento? Um passo à frente e juntar-se a outras bandas como Slipknot, Disturbed ou Deftones que se ‘safaram’ do esquecimento do Nu-Metal, ou cair na sombra infinita a que o estilo foi condenado?

Uma coisa pode ser certa; mesmo que o novo trabalho seja fraco, qualquer um dos álbuns dos Mudvayne tem um nível de qualidade superior à grande parte dos álbuns lançados dentro do Nu-Metal.

Mudvayne
Formação: Chad Gray (vocal), Greg Tribbett (guitarra), Ryan Martinie (baixo), Matthew McDonough (bateria)
Discografia: L.D. 50 (2000), The End Of All Things To Come (2002), Lost And Found (2005), The New Game (2008), Mudvayne (2009)
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Ho-Chi-Minh

Os Ho-Chi-Minh bem que podem ser considerados como os únicos representantes da vertente Nu-Metal em Portugal. A banda alentejana, continua a apostar desde o início da sua formação, em 2001, num metal de vertente industrial muito próximo de Spineshank e, principalmente, de Static-X.

O facto é que é de louvar saber que os Ho-Chi-Minh continuam a praticar uma sonoridade que, apesar de na altura da sua formação estar de boa saúde, encontra-se mais que datada actualmente. Assim, a banda pouco ou nada altera a estrutura da sua música desde o lançamento do primeiro EP em 2004, e sem esconder as suas influências mais directas, disponibiliza agora o seu primeiro álbum - ‘It Has Begun’.

Apesar das muitas críticas que se fazem ao Nu-Metal Industrial e a bandas como Static-X, os Ho-Chi-Minh têm tido uma excelente recepção por parte do público nacional, o que nos permite concluir que as críticas que se fazem a este estilo musical devem-se muito mais a preconceitos do que propriamente à qualidade intrínseca de uma banda.

Os Ho-Chi-Minh são alvos frequentes de comparações com a banda liderada por Wayne Static, Static-X.

Ho-Chi-Minh:
Formação actual: Skatro (Voz e teclados), Rosa (guitarra), Aresta (guitarra), João franco (baixo), Pina (bateria)
Discografia: Ho-Chi-Minh EP (2004), It Has Begun (2009)
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A moda no Nu-Metal

Rayna Foss-Rose, baixista dos Coal Chamber.

O resultado das diversas influências musicais dos artistas de New Metal deu origem a uma aparência e estilo de vestir muito peculiares, causando motivo de estranheza e chacota aos mais ligados à indumentária tradicional do heavy metal. O industrial e o hip-hop foram sem dúvida as duas culturas urbanas mais presentes na moda nu-metaleira; era muito comum observar-se nos músicos uma mistura de dreadlocks coloridas, calças largas, roupa de látex ou botas de plataforma:

Deftones. Calças largas a caírem, meias compridas às riscas, sapatilhas all star e uma constante presença de marcas como Adidas ou a Converse são algumas das características do visual dos Deftones, nomeadamente do seu vocalista, Chino Moreno.

Com esta forma de vestir, inspirada principalmente na cultura skater, Chino criou um conceito muito próprio em volta da banda, garantindo uma sólida base de seguidores que imitam o seu estilo.

Coal Chamber. A banda liderada por Dez Fafara foi a mais marcadamente gótica que existiu no Nu-Metal até aos dias de hoje. A sua aparência obscura e exuberante era visível nas roupas escolhidas pela banda, sendo que as suas apresentações, exploradas até ao limite, faziam lembrar a cultura drag queen.

Dreadlocks, penteados coloridos ou roupas escuras de materiais sintéticos eram algumas da características principais.

Slipknot, Mudvayne, Mushroomhead, Motograter. Algumas bandas de Nu-Metal ficaram conhecidas por se servirem de uma aparência teatral, com recurso ao uso de máscaras ou pinturas faciais, que lhes conferia um ar violento e chocante. Os Slipknot ou Mudvayne são os casos mais mediáticos, se bem que também existem outras bandas tal como Motograter e Mushroomhead. Esta última reivindica que a ideia original do uso de máscaras foi destes e não dos Slipknot, que obtiveram um maior reconhecimento pela sua utilização.

Kittie

A conjuntura ‘nu-metal’ e ‘banda de gajas’ fez das canadianas Kittie um produto de enorme sucesso sobre o qual se debruçaram todas as atenções. Integram festivais importantes, fazem tounées com Pantera e Slipknot, e ao mesmo tempo levantam um sem fim de críticas; falta de execução técnica e de talento são imediatamente apontadas à banda pelos mais conservadores, bem como o facto de se tratar de mais um produto de consumo rápido.
O certo é que isso pouco importa às Kittie, que lançam um novo álbum no ano seguinte. Apesar das críticas que lhe possam ser feitas, seja por não saberem tocar instrumentos (ouça-se ‘Immortal’ para se ter a certeza), o certo é que a banda fez um crescimento notável de álbum para álbum. A sua base de rock gótico americano, introduzido por bandas como My Ruin ou pelas extintas Jack Of Jill, aliada ao hardcore e death metal, fez das Kittie uma das poucas bandas de Nu-Metal com ‘tomates’, trazendo um som bem pesado e 'trashy' para dentro do género.
Além disso, tem sido notável como as Kittie têm conseguindo gerir a sua carreira, mesmo depois do estilo que lhes deu origem ter desaparecido tão depressa como apareceu. Os problemas na sua formação, com constantes mudanças de elementos não ajudaram à estabilidade da banda, que no entanto, não baixa os braços e continua a lançar álbuns e a progredir notavelmente em cada trabalho lançado. A novidade 'In The Black' está aí para confirmar isto tudo.

Kittie:
Formação actual - Morgan Lander (voz e guitarra), Mercedes Lander (bateria), Tara McLeod (guitarra) e Ivy Vujic (baixo)
Discografia - Spit (2ooo), Oracle (2001), Until The End (2004), Funeral For Yesterday (2007), In The Black (2009)
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Incubus: Nu-Metal ou Não?

Sim. Ou talvez não. Será difícil definir o género de uma banda, quando essa mesma banda altera o estilo ao sabor das vendas. E de facto foi o que os Incubus fizeram e continuam a fazer. Não que a qualidade da banda esteja em causa – os Incubus foram capazes de criar algumas músicas bem orelhudas e memoráveis ao longo dos seus vários lançamentos. E não esqueçamos que estes californianos, quer se queira, quer não, ajudaram a criar o Nu-Metal.

Assim, os primeiros álbuns ‘Fungus Amongus’ (1995) e ‘S.C.I.E.N.C.E.’ (1997) não são, como muitos lhe pretendem chamar, Funk Metal, porque de facto, esta mistura de funk e heavy metal é nada mais, nada menos que… Nu-Metal!

O problema é que, quando a banda se deu conta que as suas músicas chegavam a um público muito mais numeroso do que o estilo em que estavam inseridos, não olhou a meios e inverteu a bitola para o lado mais MTV da coisa. É então que os Incubus são amados por supostos fãs de rock (ou será pop?) de todo o mundo, e, a banda da Califórnia não pensa duas vezes e corta as suas rastas, deixando de lado o seu visual hippie para algo mais pseudo-indie.

Parece que os senhores 'narizes-empinados' já se esqueceram que partilharam palcos do Ozzfest com Coal Chamber e Sevendust, e que até participaram com outros nomes do Nu-Metal de uma homenagem ao falecido vocalista dos Snot, Lynn Strait. Então, que dizer afinal de contas, dos criadores da radiofónica ‘Drive’? Estamos perante a banda mais pateta do planeta. E os patetas não merecem atenção.

Incubus:
Formação actual - Brandon Boyd (vocalista), Mike Einziger (guitarra), Ben Kenney (baixo), Jose Pasillas (bateria), Dj Kilmore (dj)
Discografia principal - Fungus Amongus (1995), S.C.I.E.N.C.E. (1997), Make Yourself (1999), Morning View (2001), A Crow Left Of The Murder (2004), Light Grenades (2007)
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0s 5 melhores vídeos do Nu-Metal!

5 Verdadeiras pérolas da cultura Nu-Metal dignas de serem vistas! Ora vejam;)

1Loco - Coal Chamber

Com uma pequena história de terror infantil, esta banda consegue que o seu single de estreia, 'Loco', se torne numa obra inolvidável. Os Coal Chamber foram a banda que melhor representou o lado mais ‘creepy’ e ‘spooky’ do Nu-Metal, obtendo assim um grande número de seguidores bem como um lugar de destaque na cena Nu-Metal.

2Back To School - Deftones

A frescura e rebeldia dos Deftones demonstrada no vídeo bem que poderia servir como um hino para os jovens nu-metaleiros desta época. Apesar de ‘Back to School’ pertencer ao álbum de 1997 (‘Around The Fur’), seria em 2000, com 'White Pony', que os mesmos seriam catapultados para a fama, começando a afastar-se cada vez mais do estilo a que também deram origem.

3War - System Of A Down w/ Lynn (Snot)

Nem que a qualidade da banda fosse má, o que não é o caso, valeria sempre a pena esperar pelo fim, para vermos o malogrado Lynn Strait (Snot) a juntar-se à banda. Além dos SOAD (System Of A Down), o festival Ozzfest de 1998 dedicou grande parte do seu cartaz ao Nu-Metal, com muitas bandas que começavam a despontar na época, tal como Limp Bizkit, Soulfly, Incubus ou os próprios Snot.

4Blind(Live) - Korn

Muito se fala de Korn e do seu cada vez maior apagamento, mas o certo é que a banda continua a sacudir um grande número de público e a ser cabeça de cartaz nos principais festivais, como se verificou nesta entusiástica actuação no Rock Am Ring.

5Wait and Bleed(Live) - Slipknot

Os nove mascarados do Iowa têm conseguido o que poucas bandas de Nu-Metal conseguiram – continuar a dar que falar! Depois do seu CD de estreia ter sido o álbum de metal mais vendido de sempre, os Slipknot tem sabido gerir a sua carreira de êxito ao longo dos tempos, ficando por certo na história da música, como uma das bandas mais importantes de metal.

A História do Nu-Metal

O Nu-Metal foi um termo usado pela imprensa em meados dos anos 90 para definir um género musical que começava a ganhar notabilidade na época. Nascido dos escombros do grunge, este estilo tocava de base metal, nomeadamente o thrash metal da Bay-Area, mas com uma mescla de estilos que causaram contestação dentro do público mais agarrado aos valores tradicionais do heavy metal.

De facto, géneros como o Industrial/EBM, o Hip-Hop, o Grunge ou o Funk serviram de influências para o seu desenvolvimento, onde bandas como Orgy, White Zombie, Helmet, Ministry, Tool, Rage Against The Machine ou Faith No More são citadas como referências importantes.

Korn foi a grande banda inspiradora de todo o movimento que se seguiu, com o seu primeiro
single - 'Blind' - a tornar-se num clássico do género.

Seriam os californianos Korn com o seu álbum homónimo, lançado em 1994, que inspirariam este movimento, seguidos dos Deftones, com ‘Adrenaline’ em 1995. Os músicos, como resultado das suas diversas influências, vestiam roupas largas como a dos cantores hip-hop, rastas ou então, dreadlocks e maquilhagem gótica, fazendo lembrar as bandas gótico-industrial. As músicas alternavam entre vocais berrados e limpos, muitas vezes cantados em rap, e as guitarras eram distorcidas com ausência de solos.

Surge então um novo movimento musical, que apesar das bases underground, ganha rapidamente notoriedade nos media, causando reprovação na comunidade metaleira, e levando o metal a um público mais jovem que não ouvia música pesada desde o fim dos Nirvana.

Apesar de uma carreira promissora, os Snot
conhecem um final abrupto, após a morte trágica
do carismático vocalista Lynn Strait.

Já outras bandas com renome na cena metal, como o caso de Machine Head, Fear Factory ou Sepultura, influenciadas pelo novo estilo, decidem introduzir características de Nu-Metal nos seus álbuns, causando grande polémica. Outras bandas da Califórnia como Coal Chamber, Snot, Incubus ou System Of A Down nascem para reforçar a cena, cada vez mais encorajada com festivais como o Ozzfest que começam a incluir grande parte destas bandas nos seus cartazes.

Contudo, seria com a entrada no séc.XXI que se dá o grande boom da cena. O sucesso cada vez maior do estilo, e os lucros das editoras discográficas, dão origem a um número desenfreado de grupos que se repetem dentro do estilo levando-o à exaustão. Apesar disso, algumas bandas formadas nesta altura como Slipknot, Linkin Park ou Limp Bizkit revelar-se-iam baluartes importantes na história da música.

Por volta de 2003/ 2004 o Nu-Metal começa a dar sinais de desgaste, com o fim de algumas bandas importantes como o caso de Coal Chamber, ou com a mudança para outros estilos como em Linkin Park ou Deftones. Por outro lado, novos géneros musicais vão assumindo as vendas no mercado metaleiro, como o caso do metalcore e do deathcore. Actualmente tem-se assistido ao regresso de algumas bandas do cenário Nu-Metal, como Limp Bizkit ou Spineshank.

'Kittie no festival ambulante Ozzfest, em 2000.' O facto das Kittie serem das poucas bandas femininas no cenário metal, deu uma considerável visibilidade à banda e por conseguinte a oportunidade de fazer a sua tornée de estreia com os Slipknot.

Bem-Vindos!

Pois como devem ter reparado pelo nome, este blog será inteiramente dedicado ao malogrado Nu-Metal (ou New Metal, como queiram), o tal estilo musical que como muitos desejavam já se encontra morto.
Contudo, pretendo ressuscitá-lo, perfurando as suas vísceras de modo a provar que aqui existiu música de qualidade que merecia ter tido mais atenção! Este espaço está aberto à discussão dos mais variados assuntos relacionados com o movimento, sendo que poderão encontrar aqui desde a sua história, notícias, eventos, concertos, reviews e críticas.
Fiquem então com uma listagem das bandas que considero terem feito parte deste grandioso movimento:

enjoy:)

Bandas de Nu-Metal:
Korn Deftones Sevendust Incubus Coal chamber Snot 311 Slipknot American Head Charge Static-X Kittie System Of A Down Mushroomhead Godsmack Mudvayne Otep Papa Roach Limp Bizkit Linkin Park Ho-Chi-Minh Nothingface Flaw Adema Dope IL niño Disturbed Drowning Pool Pleymo (hed) P.E. Dry Kill Logic Spineshank Motograter Nonpoint Five Point O Chevelle Soil P.O.D. 36 Crazyfists Chimaira Earshot Saliva Taproot Unloco Powerman 5000 Dowthesun Head The Union Underground Ultraspank Bloodsimple Slaves on Dope 40 Below Summer Puya Emil Bulls Element Eighty Dry Cell Trust Company Linea 77 Exilia Soulfly * Machine Head * Fear Factory *